top of page

Deficiência Intelectual (D.I.)

Clínica ConectaKids

Deficiência Intelectual
Compreendendo Sintomas e Abordagens Adequadas

De acordo com dados do IBGE, 6,2% da população brasileira enfrenta algum tipo de deficiência, e dentro desse contingente, 0,8% lida com deficiência intelectual. Essa estatística evidencia a importância de debatermos esse tema na sociedade, especialmente no contexto das políticas públicas voltadas para aqueles que enfrentam desafios relacionados à deficiência intelectual.

Os primeiros indícios desse transtorno se manifestam na infância e, felizmente, não são difíceis de identificar. Se você é pai ou mãe e suspeita que seu filho possa enfrentar deficiência intelectual, este texto é para você. Aqui, reunimos informações cruciais que visam assegurar uma qualidade de vida digna para seu filho.

Acompanhe conosco!

Características Principais da Deficiência Intelectual

A deficiência intelectual é um transtorno do desenvolvimento que afeta o raciocínio e a compreensão. Indivíduos com deficiência intelectual exibem níveis cognitivos e comportamentais significativamente inferiores à sua idade cronológica. Por exemplo, uma criança de 8 anos pode apresentar um perfil comportamental e cognitivo equivalente ao de uma criança de 4 anos. Geralmente, crianças com deficiência intelectual aparentam ser mais jovens do que realmente são, o que impacta diversas áreas de suas vidas, como acadêmica e pedagógica.

Principais Sintomas

Embora presente desde os primeiros meses de vida, a deficiência intelectual nem sempre é percebida nesse estágio inicial. Os casos mais leves podem se manifestar apenas durante a fase escolar, enquanto os casos moderados e severos podem ser identificados mais precocemente. Algumas das características mais proeminentes incluem atraso no desenvolvimento, dificuldade de aprendizado, desafios de adaptação a ambientes, dependência ou habilidades limitadas para tarefas cotidianas, além de uma evolução lenta ou atrasada na coordenação motora.

Anomalias físicas, como cabeça grande ou pequena demais, peculiaridades faciais e deformidades nos membros do corpo, também podem ser observadas. No entanto, é importante ressaltar que essas características variam de uma criança para outra, não sendo determinantes para o diagnóstico.

Tipos de Deficiência Intelectual

A Organização Mundial da Saúde classifica a deficiência intelectual em quatro níveis, que variam de leve a profundo, de acordo com o Quociente de Inteligência (Q.I.) da pessoa.

• retardo mental leve (Q.I. entre 50-69);

• retardo mental moderado (Q.I. entre 35-49);

• retardo mental grave (Q.I. entre 20-40);

• retardo mental profundo (Q.I. abaixo de 20)

Possíveis Causas da Deficiência Intelectual

A predisposição genética é um fator crucial na probabilidade de uma criança desenvolver deficiência intelectual. Contudo, em casos mais graves, outros elementos podem contribuir, como o uso de substâncias como álcool, tabaco ou drogas durante a gravidez, anomalias cromossômicas e gênicas, doenças maternas adquiridas durante a gestação, e desordens no desenvolvimento embrionário.

Diferenças entre Deficiência Intelectual e Autismo

A deficiência intelectual se caracteriza por limitações nas habilidades cognitivas, enquanto o autismo envolve dificuldades na comunicação e socialização, comportamentos repetitivos e interesses restritos. O diagnóstico da deficiência intelectual é baseado em avaliações neuropsicológicas, relatórios escolares e análises com psicoterapeutas. O acompanhamento psicoterapêutico é essencial para o desenvolvimento dessas habilidades.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da deficiência intelectual está relacionado ao Quociente de Inteligência (Q.I.) da criança, que avalia a capacidade do cérebro de acompanhar o desenvolvimento infantil de acordo com a idade. Não existe uma cura ou remédio específico para a deficiência intelectual, mas medicamentos podem ser utilizados para regular sintomas e facilitar o desenvolvimento em terapias e estimulações.

Profissionais de diferentes áreas, como neurologistas, psiquiatras, pedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos, devem ser consultados para uma avaliação completa. O tratamento, muitas vezes, envolve a Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada), que busca melhorar habilidades e comportamentos sociais.

bottom of page